Sparta de Praga – CSKA de Moscovo (Liga dos Campeões)
Continua tudo em aberto neste duelo entre o Sparta de Parga e o CSKA de Moscovo. A primeira mão foi um jogo de parada e resposta com os russos a marcar e logo de seguida sendo alcançados no marcador pelos checos. Levar a decisão para Praga, com dois golos fora, é um bom ponto de partida para os homens de Scasny mas o CSKA ainda não desistiu do play-off da Liga dos Campeões.
O Sparta de Praga sabe que tem aqui uma boa oportunidade de progredir e chegar ao play-off. Garantir um empate na capital russa, com golos marcados, não é coisa pouca e agora de regresso a casa podem, com uma abordagem inteligente à partida, rentabilizar essa vantagem. No fim de semana o clube checo alinhou com uma formação alternativa, poupando os principais titulares. A liga da República Checa está só na segunda jornada e o Sparta arriscou pouco já que recebia o Banick Ostrava, uma das equipas mais fracos do campeonato, que esta temporada ainda não conseguiu pontuar (3-1). Na ronda de estreia o Sparta ficou-se por uma igualdade no terreno do Jihlava (0-0).
Marco Paixão, o único português no plantel às ordens de Zdenek Scasny, entrou a seis minutos do fim do encontro em Moscovo, para render Ladislav Krejci, que já tinha visto um amarelo.
Onze provável: David Bicik – Lukas Marecek, Mario Holek, Matej Hybs – Martin Frydek, Lukás Vácha, Marek Matejovsky, Costa Nhamoinesu – Kehinde Fatai, Bouk Dokal, Ladislav Krejci.
O CSKA de Moscovo está a ter um arranque auspicioso na Primeira Liga Russa e essa é, assumidamente, a grande prioridade da clube, voltar a conquistar o título do seu país. É para isso que o investimento é feito e é essa a grande cobrança dos patrocinadores – o aparelho político, neste caso – e dos adeptos. É certo que a competição ainda está muito no início – disputaram-se três jornadas – mas nestas coisas todos compreendem a importância de ganhar desde o primeiro momento. Dá confiança, motiva e manda um sinal claro à concorrência. Três jogos e outras tantas vitórias – Rubin Kazan (1-0), Krylya Sovetov (0-2) e FK Anzhi (1-0). Nesta frente tudo corre bem. Sendo uma equipa associada ao regime russo o CSKA não tem a mesma pressão que outros clubes por essa Europa fora para garantir presença europeia. O grosso do seu financiamento não vem por essa via. E fazer um percurso mediano nas competições internacionais pode até comprometer o sucesso interno.
Dito isto, desportivamente Leonid Slutsky e os seus homens bem gostariam de seguir em frente na Liga dos Campeões, é o sonho de qualquer pessoa ligada ao futebol. Mas a primeira mão não correu conforme os planos. É verdade que foi o CSKA quem mais procurou a vantagem no marcador, como lhe competia, já que jogava em casa. Mas sempre que logrou esse objetivo o adversário respondia de imediato, reequilibrando a partida. Foi assim com o primeiro, à passagem do primeiro quarto de hora do encontro: Dzagoev marcou e Fatai ripostou no minuto seguinte, literalmente. Na segunda parte repetiu-se o episódio, quase a papel químico. Tosic marcou aos cinquenta e três e quatro minutos depois estava refeita a igualdade, por intermédio de Krejci.
Onze provável: Akinfeev – Mário Fernandes, Aleksey Berezutski, Sergey Ignashevich, Kirill Nababkin – Pontus Wernbloom, Bibras Natkho – Zoran Tosic, Roman Emerenko, Alan Dzagoev – Ahmed Musa.
Esta será a quarta vez que os dois clubes se defrontam. O CSKA de Moscovo venceu o primeiro confronto e os dois mais recentes terminaram empatados.
CSKA Moskva | 2-2 | Sparta Praha | LC 15/16 (3PE) |
Sparta Praha | 1-1 | CSKA Moskva | Liga Europa 10/11 |
CSKA Moskva | 3-0 | Sparta Praha | Liga Europa 10/11 |