Países Baixos – Escócia (Amigáveis de Selecções)
As seleções de Países Baixos e Escócia estão de volta à fase final de uma grande competição e defrontar-se-ão neste ciclo de preparação para o Euro 2020. A partida terá lugar no estádio do Algarve.
Análise Países Baixos
Sete anos depois, a seleção dos Países Baixos está e volta à fase final de uma grande competição de seleções. Os holandeses integram o grupo C juntamente com Áustria, Ucrânia e Macedónia e nem a longa ausência dos grandes palcos não lhes tira o estatuto de favoritos à conquista do primeiro lugar do grupo. Os eleitos de Frank de Boer estão em Portugal a realizar o estágio de preparação para o Euro 2020 e por cá realizarão um dos dois jogos amigáveis que têm em agenda, frente à Escócia, esta quarta-feira, no Algarve.
Virgil Van Dijk é a grande ausência na convocatória holandesa, defesa do Liverpool que se lesionou gravemente em outubro e continua a recuperar de lesão. A ausência do comandante do sector mais recuado é um claro handicap para a formação dos Países Baixos que, historicamente, é tudo menos conhecida pela consistência defensiva, privilegiando sempre um estilo mais ofensivo, algo histórico e “entranhado” na cultura futebolística holandesa. Apesar dsa presença de unidades interessantes no sector mais recuado holandês como De Ligt e Nathan Aké, é claro que é na frente que residem as principais qualidades desta equipa liderada por Memphis Depay. De resto, o guardião Cillesen testou positivo à COVID-19 e falhará este encontro, perspetivando-se que Stekelenburg defenda as redes nesta ocasião.
Nos três encontros disputados em 2021, todos de qualificação para o Mundial 2022, a Holanda perdeu na Turquia (4-2), venceu na receção à Letónia (2-0) e goleou Gibraltar por sete bolas a zero.
Onze provável: Stekelenburg, Dumfries, De Ligt, De Vrij, Ake, Wijnaldum, De Jong, Berghuis, Klaassen, Depay, De Jong
Análise Escócia
A espera chegou ao fim. A seleção da Escócia está finalmente de volta à fase final de uma grande competição de seleções, algo que não acontecia, imagine-se, desde 1998. Terceira colocada do respetivo grupo de apuramento, à “Tartan Army” valeu a oportunidade de disputar o “play-off” depois de vencer o respetivo grupo da Liga das Nações. Aí, os escoceses foram mais fortes na cobrança de grandes penalidades por duas vezes: primeiro receberam e venceram a congénere de Israel (5-3) e depois impuseram-se em Belgrado, à Sérvia, novamente nos castigos máximos (4-5) após uma igualdade a uma bola. No grupo D juntamente com Inglaterra, Croácia e República Checa, a equipa escocesa “espreita” a possibilidade de se apurar como uma das melhores terceiras colocadas, dado parte (teoricamente) atrás de Croácia e Inglaterra mas num pedestal idêntico ao dos checos.
Steve Clarke tem sob suas ordens um conjunto de jogadores interessantes. Andrew Robertson (Liverpool), Kieran Tierney (Arsenal), Scott McTominay (Manchester United) e John McGinn (Aston Villa) e Oli McBurnie (Sheffield United) são alguns dos principais rostos desta seleção e certamente estará familiarizado com estes nomes, até porque atuam todos na Premier League. Com Tierney e Robertson, muita atenção ao potencial que esta Escócia possui nas suas “asas”, tanto que Clarke deverá optar por um sistema com três defesas por forma a potenciar as qualidades dos seus flanqueadores.
A Escócia tem dois jogos de preparação em agenda, o primeiro frente a esta congénere dos Países Baixos e o segundo diante do Luxemburgo. Nos três encontros já disputados, os holandeses empataram com a Áustria (2-2), com Israel (1-1) e golearam as Ilhas Faroé por quatro tentos sem resposta.
Onze provável: Marshall, Hanley, Cooper, Tierney, O’Donnell, McTominay, McGinn, McGregor, Robertson, Adams, Dykes
Dica de Prognóstico
As cotações colocam o favoritismo do lado da Holanda e estamos em crer que a “Laranja Mecânica” consiga fazer pelo menos dois golos neste duelo com a Escócia.
