Em vésperas de uma das mais competitivas edições da NBA dos últimos anos, fazemos uma ronda por todas as equipas desta Liga, procurando os seus pontos positivos e negativos. Quem será o campeão? Quem chegará à final? Que equipa poderá surpreender? Que jogadores garantirão os melhores resultados? Tudo isso, e muito mais, poderá ser encontrado nos tutoriais sobre cada uma das divisões.

Nesta Divisão, os Los Angeles Clippers são os novos donos e senhores, tendo nos Golden State Warriors um perseguidor adormecido, uma equipa que vai juntando todas as peças certas para alcançar o sucesso. Depois, também existem os Los Angeles Lakers, que conforme o calendário do regresso de Kobe Bryant poderão apresentar qualidades suficientes para também lutarem por uma presença bem válida nos playoffs. Para fechar a corrida nesta Divisão, os Sacramento Kings vão poder apresentar-se com alguma ideia de futuro, dada a mudança de donos, enquanto os Phoenix Suns tudo fazem para ser a pior equipa da Liga.

Los Angeles Clippers

Chris Paul Clippers

Chris Paul mostra quem manda em LA

Os Clippers já tinham muito, no ano passado, mas precisavam de um novo treinador, alguém que com a sua experiência e conhecimento pudesse retirar ainda mais do grupo de jogadores que estão à disposição da equipa. Esse homem era Doc Rivers e mudou-se de Boston para Los Angeles em buscar de tornar os Clippers campeões. Com ele, tornou-se bem mais fácil garantir a continuidade de Chris Paul, figura principal de um conjunto que tem em Blake Griffin a outra estrela da companhia e continua a confiar em DeAndre Jordan para ser o homem na zona interior.

A partir daqui, tornava-se fundamental conseguir tapar os buracos da equipa. E o verão dos Clippers foi quase perfeito. Saem Chauncey Billups e Caron Butler, dois jogadores com um historial de problemas físicos, chegando J.J. Redick e Jared Dudley para os seus lugares. O banco está ainda reforçado com Darren Collinson, Matt Barnes, Jamal Crawford e Ryan Hollins. O desafio dos Clippers estará em conseguir que todas as suas segundas linhas estejam ao mais alto nível durante a fase regular, esperando-se que o trio Paul, Griffin e Jordan se venha a revelar decisivo no momento dos playoffs.

Golden State Warriors

Depois de ter chegado aos playoffs na passada temporada, os Golden State não serão mais uma surpresa para os seus adversários. No entanto, a equipa parece preparada para conseguir, mesmo, ultrapassar esse facto e lançar-se como possível candidata a um sucesso ainda maior no presente ano. Ao conseguirem atrair Andre Iguodala, os Warriors conseguem fechar um cinco com imensa qualidade, onde Stephen Curry e Klay Thompson asseguram o jogo exterior e David Lee e Andrew Bogut o interior.

O grande problema que Mark Jackson terá que resolver é a facilidade com que o trio Curry, Lee e Bogut se lesiona. Assim, o sucesso dos Warriors dependerá de uma boa rotação e de alguma sorte no conseguir manter o físico em condições para todos os jogadores. No banco, o técnico terá Harrison Barnes, Toney Douglas, Jermaine O’Neal e Marreese Speights como principais alternativas, esperando-se ainda ver o que poderá render Nemanja Nedovic na sua época de rookie. Este é um grupo com várias opções e consistência, que se se mantiver saudável, poderá mesmo lutar por objetivos bem altos na competição.

Los Angeles Lakers

kobe bryant lakers

Kobe espera ter uma palavra a dizer

Os Lakers tudo fizeram, no verão do ano passado, para conquistar Dwight Howard para representar a sua equipa, mas a época acabou por se revelar uma profunda desilusão, com o poste a mostrar-se, quase sempre, inadaptado ao que lhe pediam, com Pau Gasol a viver nas bocas do mundo devido à possibilidade de ser trocado e, para fechar o ano, com Kobe Bryant a ter uma lesão gravíssima. Um dos pontos positivos, para este ano, é que a equipa parece bem mais calma com aquilo que tem.

E o que tem é, sobretudo, a esperança de que Kobe possa regressar o mais depressa possível. A equipa mantem Steve Nash e Pau Gasol como elementos experientes na equipa, Jordan Hill mostrou bons números durante o ano passado e Nick Young chegou para oferecer qualidade de lançamento exterior. Mike D’Antoni confiará, a partir do banco, em Steve Blake, Jodie Meeks e Chris Kaman, podendo ainda Jordan Farmar regressar à NBA depois de brilhar na Europa.

O técnico será uma chave daquilo que os Lakers poderão fazer. Com o seu estilo mais do que definido, enquanto Kobe não estiver disponível, D’Antoni terá carta branca para criar uma equipa. Se o conseguir fazer, Kobe Bryant poderá ter mais tempo para recuperar e menos pressão para jogar. Uma opção onde todos poderão sair a ganhar.

Sacramento Kings

Com novos donos, os Sacramento Kings vivem uma espécie de verão da bonança, que acabou com a extensão do contrato de DeMarcus Cousins, aquele que continua a ser a grande mais-valia desta equipa. Com a chegada de Greivis Vasquez para liderar o jogo dos Kings, à qual se soma o líder defensivo Luc Mbah a Moute e o interior Carl Landry, que fez uma das melhores épocas da sua carreira em Golden State, o ano passado.

Isaiah Thomas e Ben McLemore lutarão com Marcus Thornton para a posição de atirador, um lugar onde Jimmy Fredette poderá fazer a sua última temporada com a camisola dos Kings, onde vai perdendo cada vez mais espaço para atuar. De qualquer forma, este é um ano zero para a equipa dos Kings, que terá espaço para crescer e desenvolver-se, podendo ainda esperar por conseguir um novo acrescento à equipa no próximo draft.

Michael Malone foi o escolhido para liderar este projeto e, na sua época de estreia como treinador principal, tentará utilizar todos os conhecimentos adquiridos nos 18 anos como membro de equipas técnicas em Golden State, New Orleans, Cleveland e New York.

Phoenix Suns

A troca de Marcin Gortat foi o último episódio de uma reconstrução que tem levado a que os Phoenix Suns se vão aproximando de ser uma das piores equipas da NBA. Ainda assim, os Suns têm uma boa dupla de exteriores em Eric Bledsoe e Goran Dragic, jogadores que poderão vir a ser importantes no futuro da equipa, se se mantiverem por cá na próxima temporada.

O resto do plantel é uma mistura de jovens jogadores como os gémeos Marcus e Markieff Morris, Miles Plumlee ou PJ Tucker, com alguns mais rodados na Liga como CHenning Frye e o recém-chegado Emeka Okafor. Jeff Hornacek chega para liderar num ano complicado que só poderá acabar bem se os Suns tiverem sorte na lotaria do próximo Draft.

Boas Apostas!