Neste Domingo começam os encontros da Fase de Qualificação ao Mundial 2018, a realizar na Rússia, e com a poderosa Campeão do Mundo em título inserida no Grupo C, Alemanha, o 2º lugar de acesso à Fase de Grupos da prova irá ser discutido, maioritariamente, entre a República Checa e a Irlanda do Norte. Neste Grupo C onde fazem ainda parte a Noruega, Azerbaijão e São Marino, não são de esperar grandes surpresas.
Alemanha
Neuer será o responsável por continuar a conduzir a Alemanha à conquista de títulos.
Uma fortíssima selecção alemã prepara-se para entrar na Fase de Qualificação ao Mundial 2018, onde espera conseguir o mesmo feito da edição passada da prova, onde se sagrou Campeã do Mundo no Brasil. Desde o início do milénio que as Águias se destacaram nas competições internacionais, começando pelos Mundiais, os alemães alcançaram a final do Mundial 2002, e chegaram as meias-finais em 2006 e 2010, vencendo a prova em 2014, enquanto que nos Campeonatos da Europa os germânicos chegaram à final do Euro 2008, e às meias-finais em 2012 e 2016. Com Bastian Schweinsteiger perto de se retirar do futebol internacional, caberá a Manuel Neuer liderar o seu país à conquista de mais títulos. Para além do muro que Manuel Neuer representa na baliza alemã, outros grandes nomes fazem parte desta selecção com várias opções. Boateng e Hummels na defesa, Mesut Ozil, Toni Kroos e Gotze no meio-campo, e Muller no ataque.
Claramente a selecção com melhores armas neste Grupo C, a qualificação à Fase de Grupos do Campeonato do Mundo parece mais que certa para os alemães.
Noruega
Sem grandes tradições no futebol internacional, a Noruega volta a tentar a sua sorte na luta por um lugar na Fase de Grupos do Mundial 2018, prova a qual não consegue participar desde 1998, onde chegou aos oitavos de final. Desde o início do milénio que a única competição europeia que os noruegueses conseguiram participar foi o Euro 2000. Ainda que apesar de não poder contar com um plantel com várias soluções, a Noruega conta com o guarda-redes Jarstein a proteger a baliza, Strabdberg no sector defensivo, Skjelbred e Nordtveit no meio-campo, e o jovem Joshua King na frente de ataque.
Esta é uma equipa que denota algumas dificuldades defensivas e não é considerada uma potencial candidata a conseguir a qualificação ao Mundial 2018, não sendo de todo a selecção mais fraca, mas continuando a não ser par para uma selecção como a Alemanha, podendo, no entanto, dar luta a equipas como a República Checa e à Irlanda do Norte.
República Checa
A República Checa perdeu vários jogadores de peso, entre eles o guarda-redes Petr Cech.
A República Checa foi uma surpresa na Fase de Qualificação ao Euro 2016, conseguindo o 1º lugar do Grupo A onde concedeu apenas 2 desaires em 10 embates, mas acabou por não conseguir ir além da Fase de Grupos da prova depois de duas derrotas contra a Espanha e Turquia, e um empate com a Croácia. Desde o início do milénio que os checos dão que falar nos Campeonatos da Europa, alcançando as meias-finais em 2004, e os quartos de final em 2012. Contudo, no que toca aos Campeonatos do Mundo, estes contam com apenas uma presença, participando apenas no Mundial 2006, onde não foram além da Fase de Grupos. Esta equipa perdeu recentemente o poderoso guardião Petr Cech, que se retirou do futebol internacional, destacando-se agora apenas Selassie no sector defensivo, e Darida e Rosicky no meio-campo. Os checos viram ainda os defesas David Limbersky e Roman Hubnik, o médio Plasil e o avançado Lafata retirarem-se do futebol internacional.
A selecção checa perdeu vários jogadores de peso depois do Euro 2016, principalmente o guardião, o que lhes dificultará a luta pelo 2º lugar de acesso ao Mundial, que muito provavelmente irá ser bem disputado contra a Irlanda do Norte.
Azerbaijão
O Azerbaijão não é, de todo, uma equipa com história no futebol internacional, estando ainda por conseguir a sua primeira presença tanto nos Campeonatos da Europa, como nos do Mundo. Nos 60 jogos que disputou nas Fases de Qualificações aos Mundiais, esta selecção soma apenas 6 vitórias, empatando 9 vezes, e perdendo os restantes 45 jogos, contando com um total de 147 golos sofridos. Sem nenhum jogador conhecido internacionalmente, a maior parte do plantel é constituído por jogadores do Qarabag. A única selecção com que se pode afirmar que irá conseguir somar pontos neste Grupo C será São Marino.
Irlanda do Norte
O avançado Lafferty foi uma peça-chave na Fase de Qualificação ao Euro 2016.
Pouco conhecida no futebol internacional, a Irlanda do Norte deu nas vistas neste Euro 2016 ao garantir a sua primeira presença, em toda a história, num Campeonato Europeu onde alcançou os oitavos de final. No que toca aos Campeonatos do Mundo, esta selecção não ingressa em nenhum Mundial desde 1986. Contudo, depois de se mostrar bem organizada defensivamente durante o Euro 2016, actuando numa táctica 5-4-1, esta é uma equipa que defende com praticamente todos os homens atrás da linha da bola, deixando o avançado Lafferty na frente de ataque, encarregue de marcar golos. Michael McGroven é o guardião da baliza da Irlanda do Norte, com Jonny Evans e Craig Cathcart no sector defensivo, Steven Davis no meio-campo e Lafferty no ataque, sendo também os jogadores que alinham na Premier League, o que lhes proporciona um maior ritmo competitivo.
Apesar de ser um plantel maioritariamente constituído por jogadores que alinham no Championship e no principal campeonato escocês, esta é uma equipa bem organizada e que poderá rivalizar com a República Checa na luta pelo 2º lugar de acesso ao Mundial 2018.
São Marino
Tal como o Azerbaijão, senão ainda pior, esta e uma selecção sem qualquer história no futebol internacional, sem nunca ter conseguido marcar presença em nenhum dos grandes torneios internacionais. A selecção de São Marino apresenta um registo paupérrimo nas Fases de Qualificação a Campeonatos do Mundo, sendo que não conseguiu vencer nenhum dos 56 jogos que disputou, empatando 2 e perdendo os 54 restantes, com parciais de 9 golos marcados e 259 golos sofridos, uma média de 4,63 golos sofridos por jogo. Estes dados não são de surpreender, uma vez que São Marino não tem grande tradição de futebol nacional, sendo que todos os jogadores que fazem parte desta selecção actuam no em equipas do próprio país.
Esta é uma selecção que, como é habitual, deverá ficar como última classificada do agrupamento.
Boas Apostas!
