Argentina – Colômbia (Qualificação Mundial 2014)
Para conseguir garantir, desde já, o seu lugar no Mundial de 2014, os argentinos terão que vencer a Colômbia, embora não possam festejar esse feito no final dos noventa minutos, visto estarem também dependentes do resultado verificado no Paraguai – Chile, que se seguirá. Ainda assim, enquanto a Argentina é uma seleção tranquila, a caminho da reunião dos melhores do mundo, a Colômbia tem feito uma excelente campanha, mas não poderá distrair-se na reta final, correndo o perigo de ser alcançada por chilenos e venezuelanos. Será assim um encontro onde ambas as equipas procuram uma vitória que as coloque bem mais perto do Mundial no Brasil.
Na Argentina, a grande dúvida está na possibilidade de utilizar, ou não, Lionel Messi. O número 10 tem estado a recuperar a olhos vistos, buscando ser útil para a equipa celeste antes de partir para férias. Caso não consiga recuperar, a opção de Alejandro Sabella deverá passar por apostar em Walter Montillo, do Santos, mantendo a capacidade de domínio de bola e de passe, embora perdendo no capítulo das penetrações sobre a defesa adversária. Com Higuaín e Aguero de regresso às opções do técnico, o seu lugar no onze estará assegurado, prometendo capacidade de luta com os centrais colombianos. Dí Maria e Lavezzi são as mais fortes opções para as alas, embora Éver Banega possa ser chamado para dar uma maior cobertura na linha intermédia, onde os colombianos poderão também interferir com a qualidade da sua equipa. Nos últimos dois jogos disputados pelos argentinos, ambos a contar para esta fase de qualificação, a equipa de Alejandro Sabella venceu a Venezuela por 3-0, em casa, seguindo-se um empate na Bolívia, resultados que mantêm a equipa no topo da tabela, com quatro pontos (e mais um jogo) de vantagem sobre o Equador.
Onze provável: Sérgio Romero – Zabaleta, F. Fernandez, Garay, Marcos Rojo – Mascherano, Banega, W. Montillo – K. Aguero, Higuaín, Lavezzi.
Para a Colômbia, o mais importante neste encontro é conseguir manter o nível de futebol elevado, medindo-se com a seleção argentina. A caminhada de José Pekerman à frente dos Cafeteros tem proporcionado o crescimento de um onze que consegue agora competir, em qualidade e intensidade, com qualquer adversário. O trio de ataque constituído por Radamel Falcao, Teófilo Gutierrez e James Rodríguez tem possibilitado inúmeras alegrias aos colombianos, levando a que o técnico deixe de fora do onze Jackson Martínez e, estranhamente, não tenha chamado Dorlan Pabón, jogador do Bétis que poderia ser um acrescento de muita qualidade às opções ofensivas ao serviço de Pekerman. Abel Aguilar, no meio-campo, é um pêndulo deste conjunto, que encontra em Pablo Armero e Zúñiga mais capacidade ofensiva a partir de trás. Cuadrado e Macnelly Torres também devem manter o seu lugar entre as opções titulares, levando a que Freddy Guarín volte a começar sentado no banco. Depois de uma vitória por 5-0 frente à Bolívia, os colombianos perderam por 1-0 na Venezuela, querendo recuperar pontos nesta deslocação à Argentina.
Onze provável: Ospina – Zuñiga, Yepes, Perea, Armero – Abel Aguilar, Cuadrado, M. Torres – James Rodríguez – Radamel Falcao, Teófilo Gutierrez.
A Argentina domina o histórico de encontros frente à Colômbia, mas os Cafeteros têm vindo a conseguir equilibrar as contas. Ainda assim, a última vitória da Colômbia no terreno do adversário aconteceu em 2004, num jogo amigável.
| Colômbia | 1-2 | Argentina | WC2014 CONMEBOL |
| Argentina | 0-0 | Colômbia | Copa América 2011 |
| Argentina | 1-0 | Colômbia | WC2010 CONMEBOL |
| Colômbia | 2-1 | Argentina | WC2010 CONMEBOL |
| Argentina | 4-2 | Colômbia | Copa América 2007 |
| Argentina | 1-0 | Colômbia | WC2006 CONMEBOL |
| Argentina | 3-0 | Colômbia | Copa América 2004 |
| Argentina | 0-2 | Colômbia | Amigáveis 2004 |
| Colômbia | 1-1 | Argentina | WC2006 CONMEBOL |
| Argentina | 3-0 | Colômbia | WC2002 CONMEBOL |
Mesmo sem Messi no onze, a Argentina é uma equipa demasiado forte a jogar em sua casa. A Colômbia pode esperar causar algumas dificuldades ao selecionado de Alejandro Sabella, mas a equipa de José Pekerman ainda não está ao nível do seu adversário.
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