Geórgia – País de Gales (Mundial 2018)

O País de Gales vai ter que se salvar sem Gareth Bale, a começar por esta deslocação decisiva à Geórgia. A estrela do Real Madrid está lesionada e deve enfrentar várias semanas de paragem. Os olhos viram-se para Ramsey e a jovem esperança, Ben Woodburn, para carregar a equipa. A formação de Chris Coleman costuma-se superar nos grandes momentos, assim como o jovem avançado do Liverpool, mas a tarefa é mesmo muito exigente.

A Geórgia ainda não venceu nesta fase de qualificação para o Mundial da Rússia. Conta cinco igualdades e dois desaires, ocupando o quinto posto do Grupo D, com cinco pontos. Ir ao Campeonato do Mundo está fora de questão mas os pupilos de Vladimir Weiss gostavam de dar um ar da sua graça. Os últimos três compromissos terminaram em empate: nas deslocações à Moldávia (2-2) e Áustria (1-1) e na receção à República da Irlanda (1-1). Sempre com golos, destaque-se, aspeto que merece a atenção dos Dragões galeses.

Em setembro passado, na visita a Viena, a Geórgia foi mesmo a seleção que se estreou a marcar, ainda não tinham decorrido os primeiros dez minutos, por intermédio de Valeriane Gvilia. Schaub igualou para os austríacos no final da primeira parte e o marcador mateve inalterado até ao apito final.

Onze Provável: Makaridze – Kakbadze, Kvirkvelia, Kashia, Navalovski – Kvekveskiri – Qasaishvili, Kankava, Gvilia, Ananidze – Kvilitaia.

O País de Gales enfrenta os dois jogos mais importantes da fase de qualificação e vai ter que se safar sem Gareth Bale. A estrela do Real Madrid sofreu uma lesão que o manterá fora dos relvados durante várias semanas. Ainda que todos na seleção galesa reafirmem que esta formação já não é uma equipa de um homem só o facto é que não conseguiram vencer uma das dez últimas partidas que disputaram sem a sua contribuição. Naturalmente, os olhos voltam-se para Aaron Ramsey e Joe Allen, os dois elementos mais experientes deste conjunto, para liderar a equipa. Mas nenhum dos dois tem aquele toque especial que permite resolver um encontro de um momento para o outro. Para isso cada vez mais galeses depositam a sua esperança no jovem do Liverpool, Ben Woodburn. Pode parecer um peso exagerado, considerando que ele tem apenas dezoito anos e substituir Bale, mesmo se apenas enquanto trunfo psicológico, é, talvez, pedir demasiado. Mas o miúdo não se acanha nos grandes momentos e quando é mais preciso. Na dupla jornada de setembro Woodburn teve impacto direto nos dois jogos, vindo do banco. Marcou o golo do triunfo sobre os austríacos (1-0), aos setenta e quatro minutos, cinco depois de ter entrado para substituir Tom Lawrence. Três dias depois voltou a entrar para fazer a assistência para o primeiro golo de Gales, da autoria de Robson-Kanu, desbloqueando a vitória que Ramsey confirmou já em tempo de descontos.

A Sérvia lidera o Grupo D, com dezoito pontos, e parece bem encaminhada para segurar o apuramento direto. Seguem-se Gales com catorze e Rep. Irlanda com treze, Áustria com nove, Geórgia com cinco e Moldávia com dois. Na última jornada as duas formações britânicas terão o seu frente a frente mas até lá têm que somar pontos porque estão com uma das piores prestações para um segundo lugar, mesmo que o agarrem.

Onze Provável: Hennessey – Gunter, Williams, Chester, Davies, Taylor – Ledley, Allen – Woodburn, Ramsey, Vokes.

País de Gales	1-1	Geórgia	Mindial 2018 (Q)
País de Gales	1-2	Geórgia	Amigáveis 2008
País de Gales	0-1	Geórgia	Euro 1996 (Q)
Geórgia	5-0	País de Gales	Euro 1996 (Q)

Gales nunca venceu a Geórgia (3D/ 1E) e no primeiro confronto deste apuramento cedeu um empate em casa frente à seleção de Vladimir Weiss. Bale adiantou-se os galeses no marcador mas Okrashvilli chegou ao empate numa partida muito sofrida para a equipa da casa.