APOEL – FC Astana (Liga dos Campeões)
Decisão no calor cipriota. O APOEL de Domingos Paciência precisa de anular a desvantagem que traz da primeira mão desta eliminatória. O Astana, fenómeno recente no futebol cazaque, participa pela primeira vez na fase preliminar da Liga dos Campeões. Em cinco jogos já disputados, só perdeu por uma vez. Os cipriotas estão obrigados a impor o segundo desaire se quiserem seguir em frente.
O FC Astana está à beira de se tornar na primeira equipa oriunda do Cazaquistão a marcar presença na fase de grupos da Liga dos Campeões. A vantagem é magra (1-0) mas o facto de não ter sofrido qualquer golo em casa facilita a gestão nesta segunda mão. Curiosamente, nas duas eliminatórias anteriores frente a Maribor e HJK, o FC Astana nunca tinha conseguido vencer no primeiro duelo de uma eliminatória. Lutará, agora contra a história: Sempre que chegou ao “play-off”, o APOEL, oponente nesta ocasião, foi capaz de seguir para a fase de grupos.
Equipa com 100% de aproveitamento no que à passagem do “play-off” para a fase de grupos diz respeito, o APOEL procura juntar o Astana a uma lista de eliminados às suas mãos que conta com Copenhaga, Wisla Cracóvia e Aalborg. Ainda não conseguiu, no entanto, vencer qualquer jogo em casa nesta fase preliminar da Liga dos Campeões. Empatou com o Vardar a zero e perdeu com o Midtjylland por 0-1. No total, não conseguiu vencer qualquer um dos últimos cinco jogos europeus que disputou. Agora, precisa de alterar este registo se quiser seguir em frente.
Onze Provável: Loginovskiy – Ilic, Anicic, Postnikov, Nuserbayev – Cañas, Maksimovic, Shomko, Zhukov – Dzolchiev, Mendybayev.
O APOEL terá que se preocupar com o aspeto defensivo, dado que sofrer um golo pode acabar por se revelar fatal para as aspirações cipriotas. Procurarão, nesse sentido, continuar a “secar” o ataque do Astana, que não marcou qualquer golo nas duas deslocações que efectuou nesta Liga “Milionária”- derrota por 1-0 frente ao Maribor e empate a zero diante do HJK.
Onze provável: Watermann – Mário Sérgio, Iñaki Astiz, Carlão, Alexandrou – Stilic, Nuno Morais, Makridis – De Vicenti, Luís Leal, Piatkowski.
Quanto ao jogo da primeira mão, as estatísticas elucidam-nos acerca dos contornos do mesmo. O APOEL teve mais bolas, completou mais passes, mas foi pouco assertivo no último terço. Acertou apenas duas vezes na baliza contra seis tiros da equipa da casa, algo que reflecte a desinspiração reinante. O golo de Dzolchiyev distancia os dois emblemas à entrada para esta segunda mão.
A jogar em casa, não se espera outra atitude por parte do APOEL que não a de assumir o jogo desde início. Pressionará desde início no sentido de tentar dar a volta ao resultado que traz da primeira mão e tem argumentos do ponto de vista ofensivo para poder fazê-lo. Conta com uma equipa com alguns elementos experientes e tem mais presenças nestas lides. Cavenaghi, mais recente reforço do APOEL, ainda não estará disponível para disputar este encontro.