Numa jornada em que a generalidade dos favoritos cumpriu, o Inter não foi excepção e conseguiu, enfim, regressar às vitórias. Juventus e Nápoles deram continuidades às respetivas sendas vitoriosas.

Foto: "Juventus FC"

Foto: “Juventus FC”

Vitória no “clássico”. A hexacampeã Juventus venceu por duas bolas a zero na deslocação ao Artemio Franchi, casa da rival Fiorentina, no encontro que inaugurou a jornada 24 da Série A. A boa réplica dada pela formação de Florença chegou a dar alguma emotividade ao desafio, mas a vitória acabou por sorrir aos “suspeitos” do costume: a Juventus foi letal na hora de alvejar a baliza por Marco Sportiello, marcou por duas vezes, e “Gigi” Buffon tratou de manter as redes da “Vecchia Signora” bem seguras – nos últimos 16 jogos, a Juve só sofreu um golo.

Se um desaire frente à Juventus “cai” sempre particularmente mal à massa associativa da Fiorentina, pior terá sido ver Fede Bernardeschi, transferido para a Juve no início da atual temporad,a inaugurar o marcador. O jovem internacional italiano deu vantagem aos homens de Turim no início do segundo tempo, marcando um golo que permitiu serenar a equipa após uma primeira etapa mais complicada que o habitual. A incerteza manteve-se até final, mas a Juve viria a confirmar a vitória a quatro minutos do fim graças a um tento de Gonzalo Higuaín, numa vitória típica de um candidato, com muito sofrimento à mistura.

Nápoles não treme

A equipa do Nápoles entrou em cena já conhecedora da vitória juventina frente à Fiorentina, mas soube responder à altura. Nas imediações do Vesúvio, o primeiro abalo até foi provocado pela Lazio, um adversária muito capaz: Stefan de Vrij inaugurou o marcador a favor dos romanos logo aos três minutos da partida. No entanto, ainda antes do intervalo, José María Callejón estabeleceria o empate, galvanizando os colegas para uma recuperação que se afigurava difícil atendendo à exibição menos boa rubricada pelos napolitanos no primeiro tempo.

Com o português Mário Rui entre as opções, o Nápoles foi verdadeiramente demolidor durante a segunda parte. Contou com a ajuda do brasileiro Wallace aos 54 minutos que, devido a uma infelicidade, introduziu a bola na própria baliza, e dois minutos depois já dilatava a vantagem por intermédio do polaco Piotr Zielinski. Dries Mertens voltou a puxar da “veia goleadora” aos 73 minutos e estabeleceu o quatro a um final que permitiu reassumir a liderança.

Inter regressa aos triunfos

Custou mas foi. Dez jogos depois, o Inter de Milão conseguiu voltar a vencer um desafio oficial nos 90 minutos, impondo-se na receção ao Bologna por duas bolas a uma no Meazza. O português João Cancelo foi titular e o central Lisandro López, cedido pelo Benfica, entrou no início do segundo tempo, mas o desafio viria a ter um herói improvável: Yann Karamoh, avançado de apenas 19 anos que mereceu a confiança de Luciano Spalletti para integrar a equipa titular e marcou o golo da vitória “nerrazurra” aos 73 minutos de jogo. O argentino Rodrigo Palacio, em tarde de regresso a uma casa que bem conhece, fez o golo do Bologna.

O AC Milan, com André Silva durante cerca de um quatro de hora, também venceu o seu desafio nesta jornada, goleando em casa do SPAL 2013 por quatro bolas a zero. Patrick Cutrone esteve em destaque ao marcar dois golos; Lucas Biglia e Borini fizeram os outros dois.

AS Roma demolidora

Sem dó nem piedade do (praticamente) condenado Benevento, “lanterna vermelha” da Série A com 14 pontos de atraso em relação ao primeiro colocado acima da zona de perigo, a AS Roma construiu uma goleada de cinco bolas a duas no Olímpico. Fazio, Dzeko, Cengiz Under (2) e Gégoire Defrel foram os autores dos cinco tentos romanos num jogo em que, ao intervalo, as duas equipas até se encontravam empatadas a uma bola.

Boas Apostas!