Stoke City – Arsenal (Premier League)
O Arsenal vai-se segurando ao topo da tabela, empatando em Liverpool e vendo o Leicester colar-se, uma vez mais, na sua posição. Agora, apenas uns dias depois desse encontro, viaja até Stoke para tentar reencontrar-se com as vitórias e conseguir, outra vez, afastar o perseguidor imediato. Mesmo que a preocupação se vá centrando, mais, numa outra equipa, o Manchester City, a realidade da Premier League, este ano, não aconselha a grandes distrações, sendo, para já, o ano em que a possibilidade de um campeão surpresa parece mais forte. Em Stoke, por sua vez, vive uma equipa tranquila, que vai mantendo o seu espaço, à beira de uma eventual classificação europeia, sem sobressaltos ou demasiadas ilusões.
Caído na Taça da Liga, às mãos do Liverpool, levantado na Taça de Inglaterra perante os Doncaster Rovers, o Stoke City regressou à Premier League para mais uma vitória, frente ao Norwich City, segurando assim o sétimo lugar. Uma posição que tem sido uma espécie de constante para este conjunto, que se mantém tranquilo na abordagem a um lugar europeu. Mark Hughes pode estar orgulhoso do seu trabalho, que vem demonstrando a capacidade de uma série de jogadores com larga experiência, conjuntamente com algumas apostas certeiras no mercado internacional, pode garantir um posicionamento na primeira metade da Premier League. É um desafio conseguir manter a equipa a um nível tão alto, sobretudo com o calendário sobrecarregado, mas aquilo que já demonstrou até agora prova que o Stoke é um adversário complicado e inteligente. Shay Given é o único jogador que não está disponível para esta partida, o que não é problemático, visto o veterano guarda-redes não ser o titular da equipa, mas existem vários outros elementos que, devido a pequenos problemas, estarão ainda em dúvida. Dentro desse grupo, Shaqiri será o jogador que mais falta fará ao plano de Hughes para este encontro.
Onze Provável: Butland – Johnson, Shawcross, Wollscheid, Pieters – Afellay, Whelan – Walters, Bojan, Arnautovic – Joselu.
O primeiro lugar esteve nas mãos do Arsenal e, depois de um empate em Liverpool, volta a ter que ser partilhado com o Leicester. Este acontecimento é uma espécie de pequeno resumo do que se tem passado na Premier League, onde três equipas têm partilhado posições, sempre sem que nenhuma delas consiga fincar pé e assegurar alguma vantagem sobre as restantes. Para mais, sendo que uma dessas equipas é o Leicester, mantém-se uma espécie de dúvida benevolente sobre até onde irá aguentar a equipa de Claudio Ranieri. Com o que deverá, então, Arsène Wenger preocupar-se? Para começar, olhando para dentro e tentando compreender porque é que o seu plantel está constantemente a embater contra a triste realidade de uma série de lesões. Depois, tentando perceber se dentro da sua capacidade para atacar o mercado, não consegue mesmo encontrar uma opção a Giroud, já que o francês se mantém como uma espécie de centro da discórdia, tendo marcado dois golos em Liverpool, mas tendo falhado, de baliza aberta, uma ocasião para matar o jogo. Ou seja, o francês, mesmo quando está bem, é colocado em causa. Finalmente, é importante para o Arsenal encontrar maneira de somar vitórias consecutivas. Três foi o máximo que os Gunners conseguiram, este ano, na Premier League. Vencer os próximos quatro jogos – Stoke, Chelsea, Southampton e Bournemouth – será um excelente teste para avaliar se o Arsenal pode ser campeão este ano.
Onze Provável: Cech – Bellerín, Mertesacker, Koscielny, Nacho Monreal – Flamini, Ramsey – Campbell, Ozil, Walcott – Giroud.
Nos últimos seis encontros entre as duas equipas foi sempre o conjunto da casa a somar vitória. Notícia preocupante para Wenger?
Arsenal | 2-0 | Stoke City | P. League 2015/16 |
Arsenal | 3-0 | Stoke City | P. League 2014/15 |
Stoke City | 3-2 | Arsenal | P. League 2014/15 |
Stoke City | 1-0 | Arsenal | Premier League 2013/14 |
Arsenal | 3-1 | Stoke City | Premier League 2013/14 |
Arsenal | 1-0 | Stoke City | Premier League 2012/2013 |
Stoke City | 0-0 | Arsenal | Premier League 2012/2013 |
Espera-se mais um complicado teste para o Arsenal, mas os Gunners precisam de começar a apontar a vitórias em terrenos difíceis se querem distanciar-se da concorrência.