Swansea City – Manchester United (Premier League)
A equipa de José Mourinho entrou com o pé direito na temporada da Premier League, vencendo o West Ham por quatro a zero e impressionando pela intensidade de jogo. Este Man United é um predador, não apenas desenhado para sobreviver. O Swansea empatou a zero no Saint Mary’s na jornada um e confirmou a saída de Sigurdsson a meio da semana. Mas Paul Clement é um treinador competente e o Liberty um estádio que funciona como fortaleza.
O Swansea City escapou por muito pouco à despromoção, na época passada e o grande mérito é de Paul Clement. O técnico inglês, que estava no Bayern como adjunto de Ancelotti, aceitou o desafio de salvar os Swans e em poucos meses revigorou a equipa. Desta vez, o objetivo é não se colocar em apertos e isso passa por garantir a permanência o quanto antes. Os jogos em casa, no Liberty, serão fundamentais para cumprir essa meta, já que no País de Gales a equipa costuma ser um osso particularmente duro de roer.
Na primeira jornada os Swans viajaram até ao sul de Inglaterra, para defrontar o Southampton e não voltou a casa de mãos a abanar (0-0). Os Saints têm treinador novo, o argentino Mauricio Pellegrino, e ainda estão a adaptar-se às ideias do novo treinador. Mas ir aos St. Mary’s roubar pontos é sempre uma boa indicação. Tammy Abraham, o avançado de dezanove anos do Chelsea que Clement conseguiu desviar ao Newcastle, esforçou-se bastante e até teve duas oportunidade claras para marcar mas contou com a oposição de Fraser Forster.
Esta semana foi oficializada a saída de Gylfi Sigurdsson para o Everton. O Everton perde a sua grande estrela mas encaixa quase cinquenta milhões de euros, o que pode significar que o mercado ainda está em aberto para eles. Roque Mesa, que veio do Las Palmas por doze milhões e meio, foi a maior contratação até ao momento.
Ki e Nathan Dyer continuam entregues ao departamento médico. Llorente está a recuperar a forma física, após lesão.
Onze Provável: Fabianski – Naughton, Fernández, Mawson, Olsson – Carroll, Britton, Fer – Ayew, Abraham, Routledge.
O Manchester United teve entrada de leão na Premier League. As pessoas gostam de dizer que Mourinho tem sempre melhores resultados na segunda temporada, mas uma coisa é evidente: com tempo para moldar as equipas às suas ideias o coletivo ganha outra dimensão. Uma leitura inequívoca, e eu sei que estamos apenas no segundo jogo competitivo da temporada, é que este Man United é um predador, não está apenas apetrechado para sobreviver. Mesmo o jogo da Supertaça Europeia demonstra isso. O drama aí é que enfrentou o animal que está no topo da cadeia alimentar.
O acrescento de Nemaja Matic ao meio-campo dos Red Devils muda tudo. O United passa a ter a capacidade de controlar o miolo do terreno frente a qualquer adversário da Liga Inglesa. Permite a gestão de Carrick e, sobretudo, dá a Paul Pogba toda a liberdade de movimentação. Romelu Lukaku fez os dois primeiros golos frente ao West Ham (4-0), e o atacante belga parece estar a entrosar-se bem no estilo de jogo do United. Rashford trabalhou muito e fez a assistência para o primeiro mas saiu em branco. Anthony Martial, que o rendeu, marcou o terceiro e Pogba fechou a contagem em cima dos noventa.
Não há novidades no que respeita a lesionados: Shaw, Rojo e Young são os indisponíveis.
Onze Provável: De Gea – Valência, Jones, Bailly, Blind – Matic, Pogba – Mata, Mkhitaryan, Rashford – Lukaku.
Manchester United | 1-1 | Swansea City |
Premier League 2016/17
|
Swansea City | 1-3 | Manchester United |
Premier League 2016/17
|
Na temporada passada o United foi vencer ao Liberty, à décima primeira jornada, mas empatou em casa no final de Abril, quando os Swans já eram conduzidos por Clement.