Brighton & Hove Albion – Manchester City (Premier League)
Um quarto de século depois o Brighton & Hove Albion está de volta à primeira liga inglesa e o batismo de fogo acontece frente a um dos colossos do futebol atual. O Manchester City já ultrapassou os duzentos e quarenta milhões em aquisições, este verão. A contratação mais dispendiosa dos Seagulls custou dez. À boa maneira britânica, este David vai fazer das tripas coração para surpreender o Golias que o visita.
Vinte e cinco anos: foi o intervalo de tempo que o Brighton & Hove Albion passou arredado da primeira liga Inglesa. Despromovido em 1982, com o segundo lugar no Championship da época passada os Seagulls voltam à elite do futebol inglês. Curiosamente, nessa altura, o City também teve o mesmo destino.
O futebol inglês mudou muito neste entretanto. A Division One assumiu o formato e designação de Premier League e o Manchester City tornou-se um clube multimilionário, que contrata um dos melhores e mais cobiçados treinadores do mundo e, com ele, vêm os jogadores de topo. O Brighton não teve essa trajetória. Teve que se reerguer a pulso. A segunda posição no Championship deu-lhe a subida automática mas o clube sabe que corre sérios riscos de voltar à casa de partida daqui a nove meses. Só este verão, para expandir a profundidade do plantel, os Cityzens já gastaram para cima de duzentos e quarenta milhões de euros. O Brighton vive numa realidade alternativa, na qual gastar dez milhões já é um investimento muito significativo. Davy Propper, o médio de vinte e cinco anos e já internacional holandês contratado ao PSV, vale bem a verba despendida. Todos os outros tiveram que ser aquisições muito mais modestas. Markus Suttner e Pascal Gross, ambos do Inglostadt, vieram por quatro e meio e três, respetivamente.
Chris Hughton tem como baixas para este encontro Beram Kayal e Sam Baldock. Solly March está em dúvida.
Onze Provável: Ryan – Bruno, Dunk, Duffy, Suttner – Skalak, Sephens, Gross, March – Propper, Murray.
O Manchester
City não regateou, este verão. Mesmo com uma limpeza geral de balneário, com várias saídas a render bom dinheiro, o saldo ainda continua a ser escandalosamente negativo: oitenta milhões em receitas, o triplo em despesas. Iheanacho para o Leicester e Nolito para o Sevilha renderam, entre os dois trinta milhões; Fernando e Kolarov a mais cinco cada e por aí em diante. Mas só na tripla Benjamin Mendy, Bernardo Silva e Kyle Walker, foram gastos conte e cinquenta milhões. Enfim, astronómicos para uns; fraquinhos se pensarmos no cesto de compras do PSG.
Diz-se que Pep Guardiola está encantado com Bernardo Silva e o treinador catalão não poupou elogios. Para alguém como o treinador catalão, ter um jogador ainda jovem com tanta qualidade e, ao mesmo tempo, tão disponível para ser trabalhado, deve ser um prazer. O City tem agora um plantel digno da elite europeia, de uma ponta à outra, e com jogadores à imagem do técnico: o que lhes dá melhores possibilidade mas também elimina todas as desculpas. Os Cityzens estão a precisar de conquistas e no mínimo dos mínimos há que estar na luta do título até ao fim.
Ilkay Gundogan já voltou aos trinos mas ainda não foi utilizado na pré-temporada. Com uma lesão tão prolongada, o alemão vai precisar de tempo para atingir a melhor forma e depois ainda terá que ganhar ritmo. Mendy, afetado por queixas musculares na coxa, também deve ficar de fora.
Onze Provável: Ederson – Walker, Kompany, Stones, Danilo – Fernandinho, Bernardo Silva, David Silva, De Bruyne, Sané – Jesus.
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Brighton & Hove Albion
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2-2(5-3 g.p.) |
Manchester City
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No último confronto, há nove anos, o Brighton & Hove Albion eliminou o Manchester City na segunda ronda da Carling Cup, nas grades penalidades, depois de uma igualdade a dois. Glenn Murray, ainda nos Seagulls, marcou nessa partida.
