Brighton – Chelsea (Premier League)
O Chelsea de Frank Lampard inicia o ano no Falmer Stadium, em Brighton. Os “Seagulls” prometem dar boa luta a uma equipa do Chelsea que vem de uma grande vitória no Emirates, diante do rival Arsenal.
O Brighton inicia o ano no 14º posto da tabela classificativa com 23 pontos, cinco acima da linha de perigo. O técnico Graham Potter tem feito um bom trabalho com os recursos que possui nos “Seagulls” e a formação do sul de Inglaterra não deverá passar por grandes dificuldades para assegurar a continuidade entre a elite do futebol inglês.
No último encontro do ano, o Brighton conseguiu regressar aos triunfos ao levar de vencida a equipa do Bournemouth por duas bolas a zero, superando uma sequência de quatro encontros em vencer com empates ante Wolves (2-2) e Palace (1-1) e desaires frente a Sheffield United (0-1) e Tottenham (2-1).
É na sua zona de conforto que o Brighton se sente mais confortável e os números são elucidativos quanto a isso: 15 dos 23 pontos que esta equipa soma foram alcançados a jogar em casa, sendo que em dez jogos no seu próprio terreno, o Brighton só não fez golos em duas ocasiões. Os “Seagulls” são um conjunto capaz, equilibrado, consistente e essas caraterísticas que têm denotado permitem-nos antever uma campanha sem grandes sobressaltos. Olhando para as derrotas consentidas pelo Brighton na atual edição da Premier, o desaire mais pesado aconteceu ante o Manchester City (4-0) ainda em agosto. Desde então, o Brighton só sofreu mais de dois golos em uma ocasião, no caso, em Old Trafford ante o United (3-1).
Os donos da casa deverão atuar no seu habitual 1x4x2x3x1 com Bissouma e Propper com “guarda costas” de Mooy, provavelmente o jogador mais influente na manobra da equipa. Jahanbakhsh tem ganho espaço na equipa e deverá assumir a titularidade.
Izquierdo e March ficam de fora devido a lesão.
Onze Provável: Ryan, Montoya, Webster, Dunk, Bum, Bissouma, Propper, Mooy, Trossard, Jahabaksh, Maupay
As últimas semanas têm sido pejadas de altos e baixos para o Chelsea, tal como demonstram os últimos oito desafios. As duas últimas deslocações traduziram-se em grandes resultados, uma vez que os “Blues” levaram a melhor diante do Tottenham (0-2) e do Arsenal (1-2), rivais londrinos. Frente aos “Gunners”, os “Blues” até entraram mal na partida, permitiram que o adversário marcasse primeiro, mas conseguiram algo que até então não tinham alcançado na atual edição da Premier League: dar a volta ao resultado, consumado a reviravolta já nos últimos dez minutos da partida.
Para a equipa londrina, os principais problemas têm surgido mesmo a jogar em Stamford Bridge. Fora de portas, em dez jogos para a Premier League, o Chelsea venceu sete, registo apenas superado pelo líder Liverpool. Os comandos de Lampard só ficaram “em branco” na condição de visitantes por uma vez, logo na jornada inaugural, diante do Manchester United (4-0). De resto, verificaram-se três ou mais golos em nove dos últimos dez encontros fora de portas disputados pelo Chelsea.
Frank Lampard não terá ficado satisfeito com o desempenho da equipa na primeira parte do duelo com o Arsenal e, como tal, poderá promover alterações no onze inicial. A segunda parte esteve bem mais de acordo com aquilo que esta equipa do Chelsea pode produzir.
van Ginkel e Reece James ficam de fora, ambos devido a lesão. Pulisic poderá estar na calha para entrar no onze inicial neste desafio.
Onze Provável: Kepa, Azpilicueta, Rudiger, Zouma, Alonso, Kanté, Jorginho, Kovacic, Willian, Mount, Abraham
O Chelsea venceu os últimos cinco duelos com o Brighton, mas não se perspetiva um encontro fácil neste primeiro dia de 2020.
