Favoritos na final. Sevilha e Barcelona carimbaram presença na final da Copa do Rei, confirmando o estatuto que lhe era atribuído à entrada para as meias-finais. O Sevilha tenta fazer melhor que na temporada 2015/16, altura em que também discutiu o troféu com a formação “Culé”, ao passo que o Barça vai à procura do “tetra” na competição.

O Sevilha foi o primeiro emblema a garantir o apuramento para a final da Copa do Rei, confirmando a tendência da primeira mão – o empate a uma bola no Butarque, frente ao Leganés, deixava a equipa treinada por Vincenzo Montella em vantagem. No Sánchez Pizjuán, a exibição da equipa do sul de Espanha não foi brilhante frente a um adversário que, à semelhança daquilo que já tinha feito em pleno Santiago Bernabéu, voltou a protagonizar uma exibição corajosa, procurando discutir “olhos nos olhos” o acesso à final. Joaquín Correa deu vantagem ao Sevilha à passagem do primeiro quarto de hora, golo que no entanto nada decidia, uma vez que caso o Leganés encontrasse o caminho para as redes à guarda de Sergio Rico, a eliminatória ficaria novamente empatada.

Na segunda parte,  mais do que na primeira, o Sevilha foi conseguindo gerir o jogo à sua maneira, sem que o Leganés fizesse perigar a vantagem dos donos da casa. O golo da tranquilidade só surgiu a um minuto dos 90, altura em que a pontaria de Franco Vázquez permitiu que os adeptos so Sevilha suspirassem de alívio ao assistirem ao 2-0. Dois anos depois, a equipa do Sevilha volta a marcar presença na decisão, procurando juntar a sexta Copa do Rei ao seu palmarés.

A confirmação “culé”

Foto: "Getty Images"

Foto: “Getty Images”

Na Copa do Rei, o Barcelona sente-se como “peixe na água”. Vencedor máximo da competição, o emblema catalão garantiu o acesso a mais uma final e, caso vença o Sevilha, arrecadará o troféu pela quarta edição consecutiva.

A vitória em Camp Nou (1-0) estava longe de sentenciar a eliminatória mas deixava o Barça com ótimas perspetivas para a segunda mão, uma vez que conseguiu manter a sua baliza a “zeros” – sobretudo por estarmos a falar de uma equipa que marca (quase) sempre. Na noite do Mestalla, ao cabo dos primeiros 45 minutos ainda não havia golos, muito por culpa de duas equipas que na primeira parte demonstraram maior preocupação em não sofrer do que em tentar marcar. Os “Ché” estavam obrigados a arriscar mais para mudar o rumo dos acontecimentos, mas era o técnico Ernesto Valverde que tinha o “ás” no seu baralho: Philippe Coutinho. O médio brasileiro foi lançado para o lugar do português André Gomes no início da segunda parte e abriu o ativo para o Barcelona, propondo uma tarefa hercúlea à equipa da casa: marcar três golos (e não sofrer nenhum, claro está) nos últimos 40 minutos do desafio para poder seguir em frente. Gonçalo Guedes, lançado por Marcelino no segundo tempo, assistiu ao segundo golo do Barça já no relvado: Ivan Rakitic rematou de forma certeira para o fundo da rede de Jaume Doménech a oito minutos do fim, numa altura em que já nem o mais crente dos adeptos locais acreditava num “volte face”.

A final entre Barcelona e Sevilha está agendada para dia 21 de abril, faltando conhecer o palco que vai acolher a decisão.

Boas Apostas!