Arsenal – Manchester City (Premier League)
Este jogo pode determinar a temporada do Arsenal. Um terceiro desaire consecutivo na Premier League, segundo frente a um concorrente direto, em casa, é coisa de que o Arsenal não poderá recuperar, o que significa dizer adeus ao top-4. O Manchester City reagiu bem ao afastamento da Liga Milionária, mostrando carácter frente ao Liverpool. A capacidade do City ir ao Emirates criar confusão vai depender muito da disponibilidade de certos jogadores, como De Bruyne ou Sagna.
O Arsenal e Arsène Wenger estão sob grande pressão. Os Gunners sáo venceram dois dos últimos seis jogos em todas as competições – ambos na Taça de Inglaterra, frente a oposição de escalões bem inferiores, Sutton United (0-2) e Lincoln City (5-0). O descalabro começou com a humilhação de se verem eliminados da Liga dos Campeões com duas goleadas frente ao Manchester United, com um somatório que diz tudo: 10-2. O pesadelo foi agudizado com duas derrotas consecutivas na Premier League que os empurrou para o sexto lugar, com os mesmo cinquenta pontos que o sétimo classificado, o Everton. É verdade que os Toffees têm mais dois jogos realizados mas é um sinal inequívoco do perigo que está à espreita. E se perder com o Liverpool (3-1), no seu reduto, é compreensível, o mesmo resultado frente ao West Browich (3-1) põe a base de apoio em polvorosa. Os pedidos para Wenger ir à sua vida são mais de muitos, vindos de todas as direções, mas o treinador francês só diz que irá divulgar a sua decisão em breve.
Petr Cech teve que ser substituído no The Hawthorns, com uma lesão nos gémeos e continua a recuperar. Junta-se assim a Cazorla, Debuchy e Lucas Pérez.
Onze Provável: Ospina – Bellerín, Mustafi, Koscielny, Monreal – Xhaka, Ramsey – Walcott, Ozil, Welbeck – Sánchez.
Se o Manchester City tiver todos os jogadores que alinharam frente ao Liverpool (1-1), antes da paragem, disponíveis, a visita ao Emirates pode ser um momento de afirmação. Mas isso parece pouco provável. Kevin de Bruyne, Bacary Sagna e Pablo Zabaleta regressaram das respetivas seleções com queixas musculares. Mesmo que possam ir a jogo não estarão a cem por cento. Raheem Sterling também está condicionado mas, sinceramente, essa uma ausência que o plantel pode amortecer. Mas o belga não tem um substituto à altura e aquilo que ele faz em campo requer disponibilidade física. De igual modo, Sagna e Zabaleta, se ambos estiverem tocados, obrigam a uma adaptação forçada para o lado direito da defesa.
Os Cityzens estão no terceiro lugar da tabela classificativa, com cinquenta e sete pontos, um de vantagem sobre os Reds e a dois dos Spurs, com um jogo de atraso em relação à formação de Klopp. Um triunfo no Emirates seria uma pedra-base para consolidar um lugar nos quatro primeiros lugares e a consequente presença na Liga dos Campeões do próximo ano. Ao mesmo tempo, é praticamente impossível não pensar que na quinta-feira o Manchester City tem mais uma deslocação traiçoeira, dessa vez a Stamford Bridge, para enfrentar a equipa que lidera destacada a Premier League.
Pep Guardiola manifestou a sua tremenda satisfação com a atitude dos seus jogadores na receção ao Liverpool, na ressaca da desilusão nos oitavos de final da Champions frente ao Mónaco (3-1). Mas do que o resultado, o técnico catalão elogiou a entrega ao jogo e o caracter demostrado. A equipa vinha em crescendo, cada vez mais estabilizada nos modelos que o espanhol privilegia.
Onze Provável: Caballero – Fernandinho, Stones, Otamendi, Kolarov – Touré – Sterling, David Silva, De Bruyne, Sané – Aguero.
Manchester City | 2-1 | Arsenal |
Premier League 2016/17
|
Manchester City | 2-2 | Arsenal |
Premier League 2015/16
|
Arsenal | 2-1 | Manchester City |
Premier League 2015/16
|
O City venceu o jogo em casa, na primeira volta, pela margem mínima. Leroy Sané e Raheem Sterling deram a volta ao golo madrugador de Theo Walcott, logo aos cinco minutos. Mas os Cityzens não conseguiram vencer no Emirates nas quatro últimas visitas.