Começa este fim-de-semana a caminhada para o Euro 2016, que se vai realizar em França, e no Apostas Online fazemos a análise dos nove grupos de apuramento. Em cada um deles serão apurados os dois primeiro classificados, tendo ainda o melhor terceiro classificado lugar direto na fase final. Os restantes terceiros classificados irão disputar um playoff para fechar os nomes das 24 equipas presentes. Neste primeiro artigo, analisamos os Grupos A, B, C e D.

Grupo A

Robben Holanda

Robben ainda sonha com títulos

A Holanda tem sido presença habitual nas fases finais, juntando a esse facto o ser uma especialista em fases de apuramento. Parece até ser mais difícil bater a equipa laranja na fase de apuramento do que na fase final. Com Guus Hiddink como técnico, não se esperam grandes alterações a essa tradição. Na luta pelo segundo lugar, três equipas se destacam. A Islândia alcançou o playoff do Mundial num grupo com competidores menos exigentes, mas depois dessa experiência quererá, definitivamente, entrar no clube de países com selo de qualidade. A Turquia será a seleção mais forte desta segunda linha, mas tem a obrigação de provar isso mesmo em campo, algo que na competição anterior não foi capaz. Finalmente, a República Checa continua em renovação e, apontando ao segundo lugar, poderá dar-se por satisfeita se conseguir uma presença no playoff. O Grupo completa-se com a Letónia – que foi a surpresa do Euro 2004 e terá vagas esperanças de voltar a bater conjuntos mais fortes – e o Cazaquistão, que terá sérias dificuldades para evitar a última posição.

Grupo B

Neste Grupo, a Bélgica poderá parecer um favorito sem oposição, mas a presença da Bósnia Herzegovina poderá acabar por ser uma ameaça à vitória na competição. Ambas chegam do Mundial – a Bélgica com mais razões para sorrir – e terão sentido aí uma aprendizagem que as fará mais fortes no Europeu. Sem que nenhuma das outras seleções pareça reunir as capacidades para entrar na luta pelos dois primeiros lugares, o terceiro lugar será muito desejado. Israel tem sido uma seleção mais constante nesta segunda linha do futebol europeu e parte com leve vantagem sobre Chipre e País de Gales, dois países que poderão vir a beneficiar com o alargamento do Euro para 24 participantes. Gareth Bale, sobretudo, terá aqui a sua missão impossível, a de levar os galeses até a uma fase final, algo que, por exemplo, Ryan Giggs nunca conseguiu. Finalmente, Andorra, luta pelo ponto e dificilmente evitará ser o último do Grupo.

Grupo C

Casillas Espanha

Casillas busca a redenção

A Espanha sentiu o peso da humilhação no último Mundial e este Grupo poderá servir-lhe para recuperar a confiança, já que dispõe de alguma distância, em termos de qualidade, de todas as outras equipas do grupo. A apontar ao segundo lugar, a Ucrânia poderá ser a equipa mais forte, sempre que não venha a ser afetada pela conjuntura política do seu país. Caso se veja obrigada a disputar o apuramento fora de casa, poderá ter dificuldades perante equipas sempre traiçoeiras, como são a Eslováquia, a Macedónia ou a Bielorrússia. Para uma destas sobrará, no mínimo, uma presença num playoff. Pela recente experiência num Mundial, em 2010, a Eslováquia poderá ser o conjunto mais perto de o alcançar. Já o Luxemburgo não vê com facilidades a fuga do último posto.

Grupo D

Muller Alemanha

Muller, perigo em movimento

Destes quatro primeiros grupos, o D poderá ser aquele que promete maior disputa e equilíbrio entre os seus concorrentes. A Alemanha, campeã mundial, deverá passar incólume a qualquer distração, assegurando com relativa facilidade o primeiro lugar. Sobram, no entanto, quatro equipas para os outros dois lugares. A Polónia de Lewandowski será a mais forte do quarteto, mas depois de um Europeu onde se qualificou devido a ser país organizador e a um Mundial onde ficou de fora, terá que combater com todas as forças para voltar à ação. A República da Irlanda sonha repetir uma presença num Euro, esperando apresentar as qualidades necessárias, mas tem um vizinho, a Escócia, a disputar-lhe o protagonismo neste grupo. Finalmente, a Geórgia tem feito a sua evolução na tranquilidade e poderá surgir como um conjunto com as possibilidades teóricas de alcançar, pelo menos, uma presença no playoff. Em ano de estreia, Gibraltar gozará de atenção mediática, mas pela composição da sua equipa, somar um ponto poderá já ser motivo de regozijo. A jogar em casa no Estádio do Algarve, poderá proporcionar aos portugueses algumas visitas interessantes.